quinta-feira, 3 de outubro de 2019

ISMAEL WANDERLEY GOMES



Ismael Wanderley Gomes Filho nasceu em João Pessoa, Paraíba,  no dia 21 de março de 1942, filho de Ismael Wanderley Gomes e de Maria Albertina Ribeiro Wanderley.
Formou-se em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 1967.
Secretário-geral-adjunto do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) em 1985 e 1986, neste último ano elegeu-se deputado federal constituinte na legenda do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), assumindo seu lugar na Assembleia Nacional Constituinte (ANC) em fevereiro do ano seguinte. Foi titular da Subcomissão de Princípios Gerais, Intervenção do Estado, Regime da Propriedade do Subsolo e da Atividade Econômica, da Comissão da Ordem Econômica, e suplente da Subcomissão do Sistema Financeiro, da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças.
Votou contra o rompimento de relações diplomáticas com países com política de discriminação racial, a pena de morte, a demissão sem justa causa e a pluralidade sindical. Votou a favor da limitação do direito de propriedade privada, do mandado de segurança coletivo, do aborto, da jornada semanal de 40 horas, do turno ininterrupto de seis horas, do aviso prévio proporcional, da unicidade sindical, da soberania popular, do voto aos 16 anos, do presidencialismo, da nacionalização do subsolo, do limite de 12% ao ano para os juros reais, da proibição do comércio de sangue, do mandato de cinco anos para Sarney, da limitação para encargos da dívida externa, da criação de um fundo de apoio para a reforma agrária, da anistia aos micro e pequenos empresários, da legalização do jogo do bicho e da desapropriação da propriedade produtiva. Ausentou-se na votação sobre a estatização do sistema financeiro. A não ser por estas e outras ausências em votações importantes no segundo turno, apresentou um desempenho inteiramente favorável às questões sociais.
Com a promulgação da nova Carta Constitucional em 5 de outubro de 1988, voltou a participar dos trabalhos legislativos ordinários da Câmara. Em 1989, saiu do PMDB e ingressou no Partido Trabalhista Renovador (PTR), tornando-se líder da bancada deste partido na Câmara. Nas eleições de novembro de 1990, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi bem-sucedido.
De 1991 a 1994, atuou como empresário no setor agropecuário. Posteriormente, em 1995, passou a dirigir a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, no primeiro governo de Garibaldi Alves (1995-1998). No segundo governo de Garibaldi (1999-2002), Ismael assumiu, em fevereiro de 1999, a presidência da Companhia Potiguar de Gás (Potigás).
Em 2002, foi candidato a senador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), mas não conseguiu ser eleito. Neste mesmo ano, foi um dos coordenadores da campanha de Vilma de Faria, do mesmo partido, para o governo do Rio Grande do Norte. Vilma conseguiu ser eleita e nomeou Ismael, em janeiro de 2003, secretário extraordinário de Articulação dos Municípios. Ele permaneceu no cargo apenas até maio daquele ano. Segundo O Mossoroense, desde os primeiros meses do mandato da governadora haviam surgido rumores sobre sua saída do governo. O principal motivo que o havia levado a pedir exoneração do seu cargo teria sido a falta de estrutura da secretaria que comandava. Porém, segundo o Jornal da Ciência, a governadora havia indicado o nome de Ismael para integrar a direção da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), órgão integrante da estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia, como parte da cota nacional do PSB no governo federal. A indicação, contudo, não foi confirmada. Alguns anos depois, ele saiu dos quadros do PSB do Rio Grande do Norte.
Em outubro de 2008, de acordo com reportagem do Diário de Natal, Ismael teria se aposentado da política e da carreira de advogado, passando a atuar apenas como consultor jurídico.
Foi casado com ANA CATARINA LIRAALVES, com quem teve três filhos. Sua ex-mulher exerceu o mandato de deputada federal de 1997 a 1999 e de 2000 a 2002.


FONTES: ASSEMB. NAC. CONST. Repertório (1987-1988); COELHO, J. & OLIVEIRA, A. Nova; INF. BIOG; Tribunal Superior Eleitoral. Eleições 2002O Mossoroense (08/05/03); Diário de Natal (05/10/08); Jornal da Ciência (27/02/03); Tribuna do Norte (18/06/08).
FONTE – FGV

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